Durante
séculos, os surdos foram privados de se comunicarem em sua língua natural. Muitas
escolas proibiam o uso da língua de sinais para a comunicação entre os surdos,
forçando-os a falar e fazer leitura labial. Quando desobedeciam eram castigados
fisicamente, e tinham suas mãos amarradas dentro das salas de aula.

Em
1880, no famoso Congresso de Milão, Alexandre Graham Bell pregava que a surdez
era uma aberração para a humanidade, pois perpetuava características genéticas
negativas. Ele era adepto convicto da oralização,
ou seja, apoiava a ideia de que os surdos deveriam ser forçados a aprender a
língua oral.Nesse contexto, qualquer tipo de contato entre surdos passou a ser
proibido, visto como uma medida preventiva para a “salvação” da raça humana.
Várias
implicações sociais, políticas, educacionais, psicológicas e linguísticas percorrem na proibição do uso da língua de sinais. Porém, o que a história
mostra é que apesar da difícil trajetória, essa língua continua viva; e não morrerá! Enquanto existirem dois surdos compartilhando o mesmo espaço físico,
existirá a língua de sinais.
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