terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um pouco da história da língua de sinais...


Durante séculos, os surdos foram privados de se comunicarem em sua língua natural. Muitas escolas proibiam o uso da língua de sinais para a comunicação entre os surdos, forçando-os a falar e fazer leitura labial. Quando desobedeciam eram castigados fisicamente, e tinham suas mãos amarradas dentro das salas de aula.
Em 1880, no famoso Congresso de Milão, Alexandre Graham Bell pregava que a surdez era uma aberração para a humanidade, pois perpetuava características genéticas negativas. Ele era adepto convicto da oralização, ou seja, apoiava a ideia de que os surdos deveriam ser forçados a aprender a língua oral.Nesse contexto, qualquer tipo de contato entre surdos passou a ser proibido, visto como uma medida preventiva para a “salvação” da raça humana.
Várias implicações sociais, políticas, educacionais, psicológicas e linguísticas percorrem na proibição do uso da língua de sinais. Porém, o que a história mostra é que apesar da difícil trajetória, essa língua continua viva; e não morrerá! Enquanto existirem dois surdos compartilhando o mesmo espaço físico, existirá a língua de sinais.

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