terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dica de filme: "Filhos do Silêncio"

Olá, pessoal!

Trazemos hoje a vocês uma obra de William Hurt, que conta a história de um professor de 'linguagem de sinais' (detalhe: o filme só foi filmado no ano de 1986, portanto, ainda não havia a lei que reconhecia a libras como língua dos surdos).

 

Título adaptado: Filhos do Silêncio

Título Original: Children of a Lesser God

Ano de Produção: 1986

Sinopse:

James Leeds (William Hurt) é um idealista professor de linguagem de sinais que gosta de usar métodos pouco convencionais. Na escola em que acaba de ser contratado ele conhece Sarah Norman (Marlee Matlin), uma mulher arredia e fechada que continua na escola mesmo após ter se formado. Ao perceber o medo que a jovem tem do mundo, ele tenta se aproximar e ajudá-la, e o que era um desafio profissional logo transforma-se em uma louca paixão. 

Assista ao filme, clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=9rnCrv6J4VA

Bom filme! Até mais!

Tecnologia para surdos: "Aplicativo viabiliza 1º cinema brasileiro adaptado para cegos e surdos" - JORNAL O GLOBO

Olá, pessoal!

Saiu em notícia do Jornal O Globo a novidade: a utilização do tablet melhorando a experiência em sala de cinema para o acesso a pessoas surdas e cegas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

"RIO - O único cinema totalmente adaptado para deficientes visuais e auditivos no país fica em Guadalupe, na Zona Oeste do Rio. O Ponto Cine é o primeiro cinema brasileiro a oferecer uma tecnologia que permite a inclusão social de mais de 3,9 milhões de pessoas no estado do Rio."

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/aplicativo-viabiliza-1-cinema-brasileiro-adaptado-para-cegos-surdos-14494958#ixzz3LQNEjH2k 

 

 Boa leitura! Até mais!

 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

FOTOS do Curso de Extensão na UERJ - ENSINO BILÍNGUE PARA SURDOS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

Olá, pessoal! 

Chegamos ao final de mais uma atividade do nosso grupo de pesquisa: o Curso de Extensão na UERJ - ENSINO BILÍNGUE PARA SURDOS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES chegou ao final na última quinta-feira, dia 13 de novembro de 2014. Ao final da última oficina do curso, realizamos uma atividade manual: fizemos letras do alfabeto manual e/ou palavras da libras com biscuit!! Utilizamos forminhas e estilete para a realização dessa atividade. Foi muito legal e os participantes ficaram apaixonados pelas mãozinhas!! :))


Confiram agora as fotos do último dia do curso de extensão.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dica de Livro: "Português: eu quero ler e escrever" AUTORA: Neiva de Aquino Albres

Olá, pessoal! 

Trazemos hoje mais uma dica de livro: Português...eu quero ler e escrever. Um material didático de língua portuguesa para uso dos alunos surdos.



O livro Português ... eu quero ler e escrever é resultado de um trabalho de investigação acerca da complexa situação linguística e educacional do aluno surdo, reconhecido hoje como cidadão pertencente a uma minoria linguística usuária de Libras, garantido pelas diretrizes educacionais do MEC que a escola proporcione o ensino do português como uma segunda língua.
A fundamentação na abordagem comunicativa de ensino de línguas foi essencial para a criação do programa do curso de português para surdos, das atividades de cada lição do livro básico de português como L2 para surdos e da conexão que o livro tem com a realidade de uso da língua vivenciada pelos alunos com surdez.

Descrição do livro: ALBRES, Neiva de Aquino. Português ...eu quero ler e escrever. São Paulo, SP: Instituto Santa Terezinha. 2010. 116 p.





sábado, 25 de outubro de 2014

Filme: "O Milagre de Anne Sulivan"



 Olá, pessoal! 

Trazemos hoje a vocês um filme clássico, que aborda uma história sobre superação de limites: O Milagre de Anna Sullivan. Confiram! Bom filme!



Título: O milagre de Anne Sulivan/ The Miracle Worker 
Diretor: Arthur Penn
Ano: 1962
Sinopse: A incansável tarefa de Anne Sullivan (Anne Bancroft), uma professora, ao tentar fazer com que Helen Keller (Patty Duke), uma garota cega, surda e muda, se adapte e entenda (pelo menos em parte) as coisas que a cercam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer criança. 

O mundo se reflete dentro da gente 

O filme aborda a história de uma garota com deficiência. Helen Keller é surdocega, pré-linguística e por não ter recebido nenhum tipo de educação, não saber como se comunicar; vive excluída da sociedade e até mesmo do convívio familiar. 
Helen Keller vive em um mundo sem som, sem escrita e sem luz; isso faz com que ela não tenha conhecimento do mundo que a cerca, pois seus pais a veem como um ser digno de pena, não souberam como proporcionar a filha um ambiente favorável a comunicação, deixando que Hellen fizesse tudo que quisesse e por causa disso ela não sabia nem ao menos; como usar os utensílios para se alimentar. 
Podemos perceber que por Hellen viver em uma sociedade preconceituosa que acreditava que a pessoa com deficiência era um estorvo para família, não lhe davam o devido respeito como ser humano. Esse preconceito destrói a possibilidade de conhecimento e crescimento, pois como a protagonista era vista como alguém incapaz de aprender, não lhe proporcionavam situações de aprendizado. 
Quando o pai de Hellen intenciona enviá-la para uma instituição de doentes intelectuais e sua mãe intervém pedindo-lhe que contrate uma tutora de um instituto em Boston, a vida da garota muda, pois sua tutora Anne Sulivan não a vê como um ser incapacitado e sim como uma garota com potencial para aprender. 



Diante de várias dificuldades e até mesmo contra os próprios pais da garota, Anne Sulivan jamais desistiu de fazê-la entender o mundo que a cerca. Para se comunicar com Hellen, ela utiliza o tadoma fazendo com que a garota repouse a mão sobre seus lábios e sua garganta para que ela sinta a vibração do som e a língua de sinais que ela faz com que Hellen perceba tocando os objetos e depois a sua mão e sua expressão facial. 
Hellen finalmente entende que o sinal representa algo quando Anne coloca suas mãos na água e depois faz o sinal para que ela toque sua mão. 
Esse filme nos faz perceber o quanto às relações sociais são essenciais, que o homem é um ser social e que é na língua e pela língua que o sujeito se constitui como tal. 
“Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente”. Rubem Alves 
Se uma pessoa é privada da visão e audição, temos outros meios de fazer o mundo, a cultura, refletir dentro dessa pessoa, o tadoma e a língua de sinais é seguramente uma forma disso acontecer. O milagre de Anne Sulivan revela como a pessoa privada da audição e da visão tem dificuldades em generalizar habilidades aprendidas separadamente, aprendem mais lentamente, necessitam de instruções organizadas e sistematizadas, mas não é por causa disso que devemos pensar que ela não tem potencial para aprender. 
Devemos criar uma relação de confiança com esta pessoa e proporcionar um ambiente interativo, favorecendo o desenvolvimento da comunicação e da autonomia dessa pessoa.

Extraído de: http://pedagoga2013.blogspot.com.br/2012/10/relatorio-de-filme-o-milagre-de-anne.html

PARA ASSISTIR AO FILME:
 

domingo, 12 de outubro de 2014

Fotos - Curso de Extensão e Pôster do projeto na UERJ sem Muros

Olá, pessoal!

Aqui estão alguns registros fotográficos do Curso de Extensão que está acontecendo lá na UERJ, no Instituto de Letras. Está sendo muito produtivo!

As fotos a seguir registram o momento de apresentação do pôster na UERJ sem Muros, evento que ocorre todos os anos nesta universidade com o propósito de difundir os projetos de pesquisa existentes na academia. O grupo de professores e alunos do Curso de Extensão foi conferir o nosso trabalho, e foi muito gratificante sentir o interesse de tantas pessoas em uma área a qual todos somos parceiros: a área da surdez. 


Confiram as fotos abaixo.

Pôster do Projeto Recursos e Materiais para o Ensino de Português para Surdos

 Da esquerda para direita: Vanessa, Vicelina e Mariana - integrantes do grupo de pesquisa na apresentação no evento UERJ sem Muros, na UERJ.

Visita do grupo de alunos e professores do Curso de Extensão ao pôster do Projeto no evento da UERJ sem Muros.

Agradecemos a visita!!!

Revista Ciência Hoje: Diálogo dos surdos – expressão preconceituosa

 Olá, pessoal!

Neste post, abordaremos a expressão 'Diálogo de surdos' como algo preconceituoso que é feito sobre a língua dos surdos - a libras, quando vista por um ouvinte, ou, até mesmo, um preconceito existente dentro da própria comunidade de surdos brasileiros. Os autores Julia Figueira Salvador e Pedro Perini-Santos fazem o seguinte comentário sobre o assunto: 
"Utilizada por pessoas surdas não só para a comunicação cotidiana, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) permite a seus usuários, como acontece com linguagens orais – expressar emoções e elaborar formas poéticas. O emprego da Libras permite a plena transmissão de ideias entre duas pessoas e, por isso, a expressão ‘diálogo de surdos’, usada até nos meios de comunicação, deve ser considerada preconceituosa.".
 Já sentimos que o assunto é delicado. Então, termine de ler a matéria, clicando no link abaixo:


http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2009/257/pdf_fechado/opiniao257.pdf/at_download/file

EXPRESSE A SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO! DEIXE SEU COMENTÁRIO PARA NÓS!

BOA LEITURA!!!

Dica de Livro: “Atividades ilustradas em sinais da Libras” - Autores: ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi; DUARTE, Patrícia Moreira.



 Olá, pessoal! 

Hoje trazemos a vocês mais uma dica de livro para o ensino de língua portuguesa para surdos. Trata-se do “Atividades ilustradas em sinais da Libras” (ALMEIDA; DUARTE. 2004) ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Revinter. Rio de Janeiro, RJ. 2004. 


Dentre os objetivos a que se propõe, esta obra pode ajudar as pessoas que se interessam em aprender sinais e em ampliar o seu vocabulário. Outros exercícios podem ser planejados, visando ao uso dos sinais no contexto. 

Boa leitura!