Olá, pessoal!
Trazemos hoje a vocês um filme clássico, que aborda uma história sobre superação de limites: O Milagre de Anna Sullivan. Confiram! Bom filme!
Título: O
milagre de Anne Sulivan/ The Miracle Worker
Diretor: Arthur
Penn
Ano: 1962
Sinopse: A incansável tarefa de Anne Sullivan (Anne Bancroft), uma professora, ao tentar fazer com que Helen Keller (Patty Duke), uma garota cega, surda e muda, se adapte e entenda (pelo menos em parte) as coisas que a cercam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer criança.
Ano: 1962
Sinopse: A incansável tarefa de Anne Sullivan (Anne Bancroft), uma professora, ao tentar fazer com que Helen Keller (Patty Duke), uma garota cega, surda e muda, se adapte e entenda (pelo menos em parte) as coisas que a cercam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer criança.
O mundo
se reflete dentro da gente
O filme
aborda a história de uma garota com deficiência. Helen Keller é surdocega,
pré-linguística e por não ter recebido nenhum tipo de educação, não saber como
se comunicar; vive excluída da sociedade e até mesmo do convívio familiar.
Helen
Keller vive em um mundo sem som, sem escrita e sem luz; isso faz com que ela
não tenha conhecimento do mundo que a cerca, pois seus pais a veem como um ser
digno de pena, não souberam como proporcionar a filha um ambiente favorável a
comunicação, deixando que Hellen fizesse tudo que quisesse e por causa disso
ela não sabia nem ao menos; como usar os utensílios para se alimentar.
Podemos
perceber que por Hellen viver em uma sociedade preconceituosa que acreditava
que a pessoa com deficiência era um estorvo para família, não lhe davam o
devido respeito como ser humano. Esse preconceito destrói a possibilidade de
conhecimento e crescimento, pois como a protagonista era vista como alguém
incapaz de aprender, não lhe proporcionavam situações de aprendizado.
Quando o
pai de Hellen intenciona enviá-la para uma instituição de doentes intelectuais
e sua mãe intervém pedindo-lhe que contrate uma tutora de um instituto em
Boston, a vida da garota muda, pois sua tutora Anne Sulivan não a vê como um
ser incapacitado e sim como uma garota com potencial para aprender.
Diante
de várias dificuldades e até mesmo contra os próprios pais da garota, Anne
Sulivan jamais desistiu de fazê-la entender o mundo que a cerca. Para se
comunicar com Hellen, ela utiliza o tadoma fazendo com que a garota repouse a
mão sobre seus lábios e sua garganta para que ela sinta a vibração do som e a
língua de sinais que ela faz com que Hellen perceba tocando os objetos e depois
a sua mão e sua expressão facial.
Hellen
finalmente entende que o sinal representa algo quando Anne coloca suas mãos na
água e depois faz o sinal para que ela toque sua mão.
Esse
filme nos faz perceber o quanto às relações sociais são essenciais, que o homem
é um ser social e que é na língua e pela língua que o sujeito se constitui como
tal.
“Quando
a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido
dentro da gente”. Rubem Alves
Se uma
pessoa é privada da visão e audição, temos outros meios de fazer o mundo, a
cultura, refletir dentro dessa pessoa, o tadoma e a língua de sinais é
seguramente uma forma disso acontecer. O milagre de Anne Sulivan revela como a
pessoa privada da audição e da visão tem dificuldades em generalizar
habilidades aprendidas separadamente, aprendem mais lentamente, necessitam de
instruções organizadas e sistematizadas, mas não é por causa disso que devemos
pensar que ela não tem potencial para aprender.
Devemos
criar uma relação de confiança com esta pessoa e proporcionar um ambiente
interativo, favorecendo o desenvolvimento da comunicação e da autonomia dessa
pessoa.
Extraído de: http://pedagoga2013.blogspot.com.br/2012/10/relatorio-de-filme-o-milagre-de-anne.html
PARA ASSISTIR AO FILME:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentários deste blog são moderados. O autor de cada comentário assume inteira responsabilidade a respeito do teor publicado.